Ainda sobre o Combóio

Voltei agora da AFL. Esta foi a 5ª sexta feira consecutiva que apanhei um táxi à porta do IST para me deslocar à Rua Nova da Trindade. O mesmo ritual de sempre. Pede-se a correspondência do 3631, montes de papéis...mas nada da inscrição do Rui. Toca-se numa campaínha e vem alguém da secção de jogadores. O mesmo discurso da semana passada (é só mudar o número de semanas). "Tenho aí um miudo à espera de deferimento da FPF. No ano passado foi inscrito como estrangeiro. Entretanto conseguiu a nacionalidade. Trouxe a inscrição, exigiram um assento de nascimento e foi para a Federação para averbar a nacionalidade. A federação já averbou a nacionalidade à 4 semanas mas ainda não deferiu a inscrição". Tudo bem explicadinho. E diz-me a Sra.: "bem se a FPF não deferiu tem de esperar". Mas desta vez eu estava decidido a ter uma resposta mais concreta de forma que lhe disse que ou me explicavam qual o problema ou me diziam onde é que eu podia ir procurar essa resposta. "Aguarde então pela Susana". E lá chegou a Susana. Simpática como habitualmente, concordou comigo que já estava a história já estava a ultrapassar o razoável. Resolveu ligar para a FPF ali mesmo. Fui ouvindo a conversa e para meu espanto percebo que do outro lado eles identificaram imediatamente o problema. Não tiveram de o procurar. Sabiam o que se passava. É que o Sr que assinou a inscrição do miudo não é pai dele. Fantástico!!! Não aceitam a inscrição, colocam-na na secretária e não se sentem na obrigação de informar ninguém no sentido de corrigir o problema. Extraordinário, mesmo!!! Claro que o facto de a inscrição prever que a assinatura seja do pai, da mãe ou do tutor não lhes diz absolutamente nada. Claro que o facto de haver inúmeras situações iguais que são aceites pela AFL continua a não lhes dizer nada. A Dona Susana tentou explicar-lhe que nesta situação era habitual aceitar a inscrição. Do outra lado veio um qualquer argumento acerca do miudo ser estrangeiro. Ele retorquiu alertando para o facto de o miudo já não ser estrangeiro (até a FPF já averbou a nacionalidade). O argumento mudou. Agora era a figura jurídica do tutor. Enfim... estou à espera que a Dona Susana me ligue a dizer qual foi a decisão da FPF. Isto é tudo inenarrável.

Cumprimentos